domingo, 29 de novembro de 2009

O moinho eléctrico

Esta foto é relacionada com o post anterior.

O moinho, 2009

União Recreativa do Cadafaz - 1970 – 1971

A continuidade directiva é garantida com a eleição de Guilherme dos Santos Simões Vicente para a presidência da colectividade. O facto de desde há alguns anos vir a desempenhar as funções de vice-presidente aliado ao grande bairrismo e dedicação deste cadafazense permitem avançar na concretização dos objectivos da colectividade: o moinho eléctrico e o processo de Beneficiação e Reparação de Arruamentos em Cadafaz.
Portugal está num processo de alterações políticas, resultantes da morte do Prof. Oliveira Salazar e nomeação do Prof. Marcelo Caetano para Presidente do Conselho. O facto deste, ser oriundo da nossa região, ligado familiarmente ao Concelho de Góis, criou a esperança de melhores dias para as populações esquecidas da Beira-Serra. Mas as dificuldades continuaram, as obras continuaram a primar pela ausência, talvez os jogos de influências e conhecimentos tenham melhorado um pouco, talvez a obra dos arruamentos beneficie desta situação.
A construção do moinho eléctrico vai avançar, mas pelo caminho ainda ficam reflexos das limitações políticas que se colocam às colectividades, pois chega a ter uma Assembleia Geral para se proceder a alterações aos Estatutos, pois os que vigoravam, foram pretexto para o Governo impedir a acção de carácter social, e vão manter-se durante muitos anos situações complicadas, como a titularidade do próprio património construído e instalado.
Os jovens, sobretudo os filhos dos Corpos Gerentes, contagiados com o contacto que iam tendo dos assuntos da União, esboçavam vontade em participar nos destinos da colectividade.

União Recreativa do Cadafaz, 25 anos da União Recreativa do Cadafaz 1962-1987, Lisboa, 1987

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Passaram vinte anos.

Quem conviveu com os avós de certeza que tem guardado muitas boas recordações deles. Só não conheci o meu avô materno, por ele ter morrido novo, as minhas avós morreram, com 13 dias de intervalo, há 30 anos, guardo delas muitas saudades. Do meu avô paterno, tinha um carrinho especial, por ter convivido mais tempo com ele, por passar algumas temporadas em nossa casa em França. Ainda hoje, muitas vezes me lembro dele, das brincadeiras que tinha com os netos, da paciência que ele tinha para nós… enfim, de muitas coisas que deixam saudades.
Fica aqui um texto, para homenagear o Ti Guilherme Domingos, que me foi enviado pela sua neta Dina.


Passaram vinte anos.
Nem consigo acreditar que passei todo este tempo da minha vida sem ti!
Quando te vi partir pensei que morria contigo, e parte de mim morreu.
Foi injusto e cruel perder alguém como tu.
Alguém que nos ama incondicionalmente.
Sem contrapartidas!
Disseram-me que foi um dos funerais mais cheios de sempre. Que pouca gente teve tantos amigos a dizer adeus.
Não sei!
Só sei que a chuva era demais.
Que fazia frio!
E que o meu peito rebentava de tristeza…
Achei que não era possível sorrir depois de te ver partir…mas hoje vinte anos depois sei que é!
Já vi partir outra parte da minha alma e também não morri…
Vivo com memórias do que me deram e sei que respiro o bom que aprendi convosco.
Contigo meu querido avô, de quem eu jamais me poderei esquecer.
Por todas as coisas que aprendi, mas acima de tudo por todas as coisas que senti…
Vinte anos sem ti, mas a viver a pensar em ti e com orgulho de ser a neta do Guilherme Domingos, bem haja e até um dia.

Dina Azevedo

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Data da criação da Freguesia de Cadafaz

A Freguesia de Cadafaz comemorou à poucos dias 449 anos. Foi no dia 16 de Novembro de 1560 que foi criada a paróquia de Cadafaz, juntamente com a do Colmeal.
Transcrevo o texto retirado do livro O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, em que fala da criação das 2 freguesias.

1560
16 de Novembro - Com consentimento de Diogo da Silveira, padroeiro, e do reitor e beneficiados da igreja de Góis, é criada a paróquia do Colmeal, pelo bispo de Coimbra D. João Soares. A pequena capela e ermida de S. Sebastião do Colmeal, no arrabalde da povoação, ficou igreja matriz e sufragânea à matriz de Góis. Os lugares que ficam a pertencer à freguesia, além do Colmeal, são Carvalhal, Soito, Aldeia Velha, Sobral e Ádela.

Neste mesmo dia, é também criada a nova paróquia de Cadafaz, tendo sido decidido apartar da matriz a capela da Nossa Senhora do Cadafaz. Ficam a pertencer à nova paróquia, sufragânea da igreja matriz de Góis, os lugares de Cadafaz, Sandinha, Capelo, Relvas e Corterredor. Ficou estabelecido a realização de três festas religiosas anuais: a do Espírito Santo, a do Corpo de Cristo e a da Nossa Senhora de Assunção.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «A dinastia dos Silveiras 1459-1658 (No tempo do senhorio)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p.83

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A malta nova dos anos 70

A foto de hoje foi tirada no inicio dos anos 70, no Largo de Santo António e representa quase toda a malta nova que vivia no Cadafaz nessa altura.

Foto de Mário Neves. Clique para ampliar

Da esquerda para a direita: Em cima do muro: Daniel Martins (Camelo), Francelina Neves, Silvina Domingos, Deolinda Neves, Guilherme Alves, Conceição Gomes, Serafim Braz, Isilda Henriques, Victor Henriques, Clarinda Gaspar, Casimiro Vicente, Lucia Vidal, Isabel Gaspar, Celeste Vidal, Elisabete Vicente, Eugénia Antunes, Fátima Gomes, Armindo Vidal e Joaquim Vicente.
Em Baixo: Leontina Neves, Filomena Vidal, José Vidal, André Gaspar, Leonel Henriques e José António Gomes.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fotos de um piquenique na Boiça

Num post já colocado (dia 3/09), falei dos piqueniques que se faziam na Boiça, à segunda-feira da festa.
As fotografias de hoje retratam o piquenique do ano de 1992, e o bailarico que foi feito a seguir ao som da concertina.

O Almoço:

O Bailarico:


Fotos de Virgílio Lopes

sábado, 21 de novembro de 2009

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

Um pouco por todo o lado fomos confrontados com o movimento eleitoral, porém, agora, que voltámos ao habitual e sossegado ambiente das aldeias e às saudáveis conversas rurais sem a convicção de que tudo era observado com critério político e talvez certa desconfiança, ser A ou B meramente espectador era a grande incógnita. E embora reconheça que é um dever cívico de qualquer cidadão, não posso deixar de admirar como, em pequenos núcleos comunitários, em que na maior parte das vezes só nestas alturas é que são reencontrados no mapa, consigam viver tão intensamente os actos eleitorais. É certo que estes são decisivos para a governação de um país mas também é certo que sendo já tão repetitivo (18), não nos podem causar grande admiração ou Esperança e, quanto a esta, cada vez vai ficando mais distante da nossa imaginação ou compreensão, visto que com tantas promessas e tão poucos benefícios vamos ficando desiludidos.
Mas o povo parece ter necessidade de esquecer as dificuldades pessoais, laborais ou monetárias e foi o que aconteceu, mais uma vez, neste curto espaço de tempo em que não faltaram afazeres, música e demonstrações expansivas de carinho, nem que fosse apenas só para imagem televisiva, onde nem sequer a tão falada crise conseguiu entristecer os ânimos mais fracos. Mas… decorridos apenas quatro dias em que o povo ainda estava descansado surgem os amargos bombons reservados por alguém para depois da festa.
Num dos jornais diários 19-10 falando sobre a segurança social, inflação ameaça baixar as reformas em 2010 (por enquanto em estudo) o recomeço dos despedimentos em grandes empresas, o aumento da electricidade, etc. Mas também a estes factos já nos fomos habituando e enquanto os pobres reformados que trabalharam e descontaram tiverem um mísero cêntimo no bolso terão de contribuir para a caixinha das esmolas ou impostos de modo a atenuar a falta de recursos deste nosso Portugal. No entanto, para muitos de nós fica no ar uma dúvida. Se: - realmente estamos em crise-pobreza-fome- desemprego.
Quem seria o grande benemérito a pagar os milhares de euros gastos com as campanhas e não só durante todo este tempo?
Cadafaz, Outubro de 2009.
in O Varzeense, de 15 de Novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os bailes no tempo de juventude da minha mãe

Nos anos 50/60 havia muita juventude no Cadafaz. Nesse tempo, havia sempre um motivo para fazer um bailarico ao domingo à tarde. Esses bailaricos eram feitos na Volta-do-Carro ou na Barroca. Quando havia mau tempo passavam a efectuarem-se debaixo do passadiço da Porta Clara, que hoje já não existe, ou então, nos sobrados do Ti Hipólito, do Ti Aníbal ou no do Ti Manuel Sequeira. Fui ver o sobrado do Ti Hipólito o qual é muito pequeno, mesmo assim parece que se faziam lá bons bailes.
Os rapazes das redondezas (principalmente os do Carvalhal do Sapo) vinham tocar e traziam as suas concertinas. Os da terra também acompanhavam com as gaitas (o Fernando da Conceição, o Cassiano Domingos, e o Sr. Luciano de Assunção quando vinha de Lisboa), o Ti Manuel Sequeira acompanhava também à guitarra.
Nos anos 30/40, no tempo de juventude da Ti Lucinda “do Fundo”, os bailaricos eram feitos no alpendre da Capela do Santo António e na Eira.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Fotos da excursão do Rancho Folclórico

No dia 18 de Outubro, o Rancho organizou uma excursão a Vila Verde – Braga, onde a tocata actuou na Festa das Colheitas. A excursão foi muito participada e decorreu com muita animação.
Ficam aqui algumas fotos desse dia.









Fotos de Mário Neves. Clique nas fotos para ampliar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Vestígios de Alminhas

Estes vestígios de Alminhas, encontram-se na estrada que vai para o Porto Pireiro.

domingo, 15 de novembro de 2009

Excursão do Rancho a Lisboa

Entre 1986 e 1991, fiz parte do Rancho Folclórico Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz como par dançante, nessa altura o director do Rancho era o Sr. José Henriques e o ensaiador era o Casimiro Vicente.
Durante o inverno tínhamos os ensaios quinzenalmente ao sábado à noite, os quais nos preparavam para as actuações durante o verão. Como não tínhamos outras distracções, para nós a malta nova, era sempre uma festa, não havia cansaço, estávamos sempre prontos para mais uma dança.
No verão tínhamos sempre algumas actuações, na zona e outras mais distantes. Durante uns anos, realizou-se um festival folclórico em Lisboa, no inicio do mês de Junho, mais precisamente na Voz do Operário, onde actuavam os ranchos dos concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra, e de Arganil. Essa data era muito esperada por nós, significava um fim-de-semana de festa, de grande convívio, do qual guardámos muitas recordações.
A foto que se segue é de uma dessas excursões, no final dos anos 80, numa paragem entre Coimbra e Lisboa, nessa altura ainda não havia a A1.


Clique na foto para ampliar

Agachados da esquerda para a direita: Nelson Henriques, Célia Alves, Cila Nunes, Fernando Pires, Álvaro Martins e Dina Alves.
Em pé da esquerda para a direita: Lucinda Videira, José Alves, Fátima Neves, Leonel Henriques, José Brás, Carlos Alves, Raul Neves, Zulmira Brás, Regina Alves, Carlos Nunes (com chapéu), Carlos Baptista, eu, José Carlos Almeida, Orlando Lourenço, Conceição Brás, José António Gomes, Armando Almeida e Luís Ventura.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cadafaz de antigamente

A foto de hoje mostra o Cadafaz de antigamente.
Não sabemos de que ano é. É certo que é anterior a 1967/68, porque foi mais ou menos nessa altura que a escola primária foi construída, e nesta foto não se vê a escola.

Foto de Cila Nunes, clique na foto para ampliar

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Góis - Assinatura da escritura pública

Nova confraria do cabrito e da castanha


Num universo de cerca de sete dezenas de confrarias gastronómicas surgiu ontem, em Cadafaz, aquela que pretende divulgar o "casamento perfeito" entre os sabores do cabrito e da castanha.
Com tantas confrarias gastronómicas a nascer todos os anos em Portugal, pelo menos até ontem, ainda não tinha surgido uma para, expressamente, defender os valores culinários da castanha e das suas diversas aplicações na cozinha. Sendo uma semente (que germina dentro do ouriço, fruto do castanheiro), a castanha tornou-se uma marca do Outono em Portugal, cujo momento alto é o Dia de São Martinho, que se celebra amanhã. Nem de propósito, para assinalar a data, teve ontem lugar a assinatura de constituição formal da Confraria do Cabrito e da Castanha da Serra do Ceira.
Por iniciativa de Casimiro Vicente, presidente da Junta de Freguesia de Cadafaz, concelho de Góis, a ideia de constituir esta instituição é um projecto que tem vindo a "cozer em banho-maria há quatro anos". Juntando os dois ingredientes na mesma refeição, o objectivo é apresentar o cabrito como prato principal e as castanhas como sobremesa.

Rebanho comunitário fornecerá a carne
O projecto pretende ser muito mais abrangente. A aposta passa pela constituição de um rebanho comunitário de gado caprino jovem que será pastoreado de acordo com novas técnicas, utilizando vedações amovíveis que preservam as diversas parcelas de pasto que vão sendo ocupadas sucessivamente ao longo de 40 hectares de um terreno já sinalizado na freguesia. Será garantia de proveniência da carne, mesmo que ainda não tenha sido possível obter a certificação do cabrito da região, processo despoletado há dois anos pela Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra (Adiber), com sede em Góis. "Até agora ainda não houve qualquer resposta a esta pretensão", lamentou a presidente da autarquia, Lurdes Castanheira. "A proveniência da carne do cabrito será um ponto fundamental para a confraria; não se pode fazer com cabritos vendidos na Makro, por muito boa que seja a sua qualidade", refere a autarca, defendendo "a necessidade de reinvestir na caprinicultura, o que vai promover novos postos de trabalho e, até, ocupação dos terrenos da serra como forma de controlar os incêndios florestais".
António Rosado
in Diário as Beiras de 10/11/2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Hoje é dia de São Martinho

Pelo São Martinho, vai à adega e prova o vinho… este ditado é muito antigo, também é dia de comer castanhas assadas ou cozidas.
Nas aldeias, é tradição fazer um magusto com a caruma, recolhida nos pinhais para assarem as castanhas, onde se junta um grupo de pessoas. Cheguei a estar presente em alguns magustos no tempo em que vivia no Cadafaz, mas infelizmente não tenho nenhuma foto dessas alturas. No fim do magusto havia sempre uma brincadeira que era enfuscar-nos uns aos outros, com o resto da caruma queimada. No final riamo-nos do aspecto das nossas caras. Era um bom convívio!
Esta foto que coloco foi tirada no final de um magusto, como comprovam as caras da saudosa Fátima e do Ti Albertino.

Foto de Albertino Vicente

Os anos da Ti Lucinda "do fundo"

No dia 1 de Outubro, Lucinda Antunes Domingos festejou 90 anos. No dia 3 de Outubro, juntou a família (filhos, filha, noras, genro, netos e bisnetos) para festejarem tão bonita idade. O almoço decorreu num restaurante em Góis.
Coloco fotos desse dia, que me foram enviadas pela sua neta Dina Azevedo.



A Ti Lucinda com os filhos Cassiano, Silvina e Luciano

A Ti Lucinda com as noras e o genro: Arminda, Alcindo e Isabel

O tradicional brinde

Para si Ti Lucinda, mando-lhe um grande beijinho e desejando que para o próximo ano, poderemos novamente lhe dar os parabéns.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dia de aniversário da União Recreativa do Cadafaz

Hoje a União Recreativa do Cadafaz comemora o seu aniversário. Faz 47 anos.
Fica aqui a ementa do almoço do XII Aniversário que se realizou no dia 11 de Novembro de 1974.




Ementa de Maria Amélia Lopes (clique nas ementas para ampliar)

sábado, 7 de novembro de 2009

Conclusão das obras da garagem da Junta de Freguesia

A garagem da Junta de Freguesia já está concluída. Foram colocadas no mês de Setembro, as portas e janelas que faltavam aquando da sua inauguração.
Fotos da garagem:

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

BLOGÓIS

É com muita pena que tomei conhecimento do final do BLOGÓIS por indisponibilidade do seu autor.
Considero que, o blogue fazia o tão falado serviço público, para o concelho de Góis, dando a conhecer o que acontecia nas nossas aldeias.
O meu obrigado por estes anos de dedicação e esperando que um dia volte.

Confraria do Cabrito e Castanha da Serra do Ceira

É assinada, na próxima segunda-feira, dia 9, na Conservatória de Coimbra, a escritura para a constituição da Confraria do Cabrito e Castanha da Serra do Ceira. O acto está marcado para as 14 horas e deverão estar representadas todas as Juntas de Freguesia do concelho, bem como a Câmara Municipal de Góis. Mais tarde, será marcada uma reunião para definir os corpos sociais da Confraria, bem como os estatutos da colectividade gastronómica.
in Jornal de Arganil, de 5/11/2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Restauro da Igreja Matriz

Estão a decorrer obras de restauro no exterior da igreja. O telhado foi mudado, e a seguir vão ser pintadas as fachadas.
Coloco fotografias dessas obras.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cadafaz, Agosto 2009

Vista do Cadafaz, Agosto 2009, clique na foto para ampliar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Continuação da visita guiada

Hoje, continuo com a visita guiada, que já algum tempo não colocava.
Estando na Porta Clara, para quem vem dos Pátios, virando à nossa direita, vamos dar ao Portal (descendo as escadas que encontramos do lado esquerdo). Seguindo em frente estamos na Barroca.

Vista para o Portal

A Barroca antigamente era local de convívio, tanto para os jovens, como os menos jovens. Este era um dos locais onde, os jovens da geração da minha mãe, encontravam-se para os tradicionais bailes, que se faziam antigamente aos domingos (era uma festa, por aquilo que a minha mãe conta). Irei falar destes bailaricos noutro post. Também, aqui se fizeram almoços, como o dos homens, o qual já falei.

Vista da Barroca

Aqui fica uma foto de um magusto que se realizou neste local, penso que tenha sido nos anos 90.
Foto de Cila Nunes

Da esquerda para a direita, em 1º plano (os que consigo reconhecer): Virgílio Nunes dos Reis, Miquelina, Rui e Paula Pina, José Pereira, Albano Nunes dos Reis (com muletas), Laida Nunes, Silvério Martins Carneiro, e Elisabete Nunes (sentada).