segunda-feira, 15 de março de 2010

Folhas Soltas de Cadafaz por A. Silva

No dia 24 de Janeiro realizou-se nesta povoação a cerimónia em louvor do Mártir S.Sebastião que constou de missa, procissão e distribuição do bodo, como habitualmente o pão, vinho e castanhas.
Decorreu com a presença de bastante comunidade, quer da freguesia quer de outros locais.
Também a Igreja Paroquial de Cadafaz mostrou a sua nova aparência exterior com as paredes pintadas e o telhado novo. É de relevar a iniciativa aos novos elementos da fábrica da Igreja, que tomaram providências rápidas para tal feito, visto que a degradação de tal património já era bastante visível.
É certo que ao longo dos seus quatrocentos anos (isto falando-se já do seu inicio em capela) muitas obras de restauro foram feitas, no entanto as mais recentes (60/70) nem sequer foram as mais benéficas, antes pelo contrário, retirou-se o púlpito, a escada interior para o coro e o crucifixo existente no arco da capela-mor. Mas há que pensar em frente e no presente, estamos portanto confiantes que estas obras actuais não vão ficar só por “cara Lavada”, os interiores também estão pedindo clemência, e quem sabe se ainda haveria possibilidade de repor o que foi retirado… ou seja o púlpito e a escada interior. Certamente que todos os paroquianos desta freguesia ficariam felizes com tal feito inclusive a pintura do tecto.
Não há duvida que nos últimos anos tem havido um pouco de desatenção ou afastamento dos fiéis , não só devido à desertificação, como a liberdade de outros núcleos religiosos mas também a pouca assiduidade das cerimónias religiosas da parte responsável pela mesma e que eram quase património das comunidades rurais, religiosas que para isso contribuíram para todo o sempre.
Penso que: A religião não se resume a assistir a uma missa por mês ou acompanhamento de um funeral. Tal como se verifica noutras paróquias as acções através destas são muito mais amplas aos jovens e idosos.
in Jornal de Arganil, de 18 de Fevereiro de 2010

1 comentário:

  1. Claro que tem havido desatenção e afastamento dos fieis. Digam-me se é elucidativo assistir à celebração da palavra de Deus? Não é. deveria haver missa, o padre deveria deslocar-se à paroquia, e tratar dos assuntos da mesma com mais afinco. Como tal não se verifica, evidentemente que as pessoas se afastam. Não há iniciativas por parte da paroquia para atrair os jovens, por isso é mais que normal que as pessoas se afastem. e, cada um define o que é para si religião. Não creio que alguém possa impor um limite de vezes que é necessário ir à missa para que se possa considerar religioso. Não se deve criticar o tipo de religião de cada um, muito menos ditar que "a religiao nao se resume a assistir a uma missa por mes ou acompanhamento de um funeral". Cada um sabe aquilo que é necessário para se sentir bem consigo proprio e com a religiao que adoptou.

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Paula Santa Cruz