domingo, 31 de outubro de 2010

Mudança de hora


Esta noite vai mudar a hora, vamos entrar na Hora de Inverno, que se vai manter até ao dia 27 de Março de 2011.

Não se esqueça de atrasar o seu relógio em 60 minutos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

- Esclarecimento referente ao meu artigo publicado em 3/9/10, sobre as Reuniões da Zona de Intervenção Florestal, nesta freguesia.
1º. – Devo esclarecer que as informações de locais a que me refiro, foram baseadas na confirmação dos próprios elementos da ZIF e publico presente – e especialmente nas datas e locais mencionadas na Convocatória da própria Entidade que se encontrava afixada em placard nesta povoação – de cuja confirmação anexo cópia.
2º. – Quando no mesmo artigo integro a Casa de Convívio no espaço referente à colectividade, não menciono que esta seja pertença da mesma colectividade – o que até seria aceitável se a mesma colectividade desenvolvesse qualquer actividade. Mas, sei por conhecimento pessoal que a Casa de Convívio foi obra feita e paga pela comunidade desta povoação. Só não sei porque se intitula hoje como sua posse a Junta de Freguesia?
3º. – Quanto ao meu desabafo em relação a obras feitas. Devo salientar que, respeito e admiro muito pessoalmente todos os representantes responsáveis por esta Freguesia, da qual faço parte e, por tal motivo e por não ter qualquer ideal em contrário que me faça “reter” as minhas observações pessoais. Tento ser leal nas afirmações e dúvidas. Creio que só assim funciona uma consciência de verdadeira lealdade entre toda a comunidade ou seja pessoas e bens que conhecemos e/ou admiramos. Caso contrário, é simplesmente ter falta de integridade e “cinismo”.


Cadafaz, Setembro de 2010
in O Varzeense de  15 de Outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Duas leis sobre cães que não são cumpridas

No fim-de-semana de 16/17 de Outubro fomos ao Cadafaz e vimos um cão branco que não conhecíamos, a minha mãe disse-nos que era outro cão que tinha sido deixado pelos caçadores. Todos os anos é abandonado um na aldeia. Lamento que não haja mais civismo pela parte deles, porque se não os querem existem os canis para os entregarem não é abandoná-los numa aldeia, e o pior é que alguns estão doentes como já aconteceu anteriormente e andam por lá até alguém telefonar para a Câmara Municipal a avisar.
Existe uma lei (Decreto-Lei nº313/2003, de 17 Dezembro, artº6º) em que todos os cães que nascem depois de Julho de 2008 são obrigado a terem uma identificação electrónica, mais conhecido por microchip, nesse identificador estão os dados do dono do animal.
Infelizmente estes cães abandonados não tem a tal identificação o que quer dizer que também não têm as vacinas em dia, o que traz muitos riscos à saúde pública das pessoas, porque o microchip é colocado pelo veterinário. Sei que no Cadafaz existe um ou dois casos desses.
Também existe uma lei (Decreto-Lei nº314/2003, de 17 de Dezembro, artº7º) que proíbe a presença na via ou lugares públicos de cães sem estarem acompanhados pelo dono, e  sem açaimo funcional, excepto quando conduzidos à trela, em provas e treinos ou, tratando-se de animais utilizados na caça, durante os actos venatórios. O que infelizmente não se vê e muitas vezes com cães de raças perigosas.
Para mim cães de grande porte deveriam estar presos. Quem me garante que aqueles que fizeram  isso à minha cadela não o fazem a uma pessoa? 

sábado, 23 de outubro de 2010

Adeus Bolacha

Bolacha
Este post é uma homenagem à Bolacha, que nos deixou na quinta-feira dia 21.
Era uma cadela sem raça definida, de pequeno porte, tinha sido dada a minha mãe em Julho de 2009 em Góis, na altura ela tinha 3 meses. Ela depois ofereceu-a ao meu filho, mas ficou com ela no Cadafaz.
Era perto das 17h30 quando a minha mãe me telefonou a dizer que a Bolacha estava a morrer. A morrer como? Foi atacada pela Sagres e o Bruno, cá em casa.
A minha mãe tinha saído à tarde e deixado a Bolacha presa, como era costume, quando chegou viu os dois cães a atacarem a nossa cadela, mas já era tarde, não a conseguiu salvar das garras dos dois animais. Disse-me que estava muito ferida mas que ainda respirava; liguei logo para a clínica veterinária onde ela tem sido seguida desde que a tínhamos, um médico veterinário foi buscá-la ao Cadafaz e levou-a para a clínica, mas informou logo que não dava nenhuma esperança que ela sobrevivê-se.
Perto das 20 horas recebi o telefonema do veterinário a explicar o estado em que ela se encontrava, disse-me que tinha duas feridas uma delas muito grave no pescoço que tinha apanhado a artéria carótida e tinha perdido muito sangue. Estava a soro iam-lhe dar a medicação apropriada, mas que ela estava em grande sofrimento, que era melhor abatê-la porque não iria aguentar e quase de certeza que durante a noite iria morrer. A muito custo aceitei.
Agradeço à Clínica Veterinária da Lousã a ajuda disponibilizada nesta altura, porque estando longe dos acontecimentos (vivo em Lisboa) foi muito complicado, sentimo-nos impotentes.
É muito triste termos animais e acontecer o que aconteceu, para mais estando em casa e não na via pública. Quando foi atacada ela estava presa, se não fosse isso talvez não teria sido tão gravemente ferida.
A Sagres é uma cadela de grande porte (assim como o Bruno) e foi abandonada pela altura da Páscoa no Cadafaz por caçadores ou não. Desde sempre a Bolacha e a Sagres nunca se entenderam, já no verão por duas vezes se tinham pegado, mas nessas alturas houve sempre alguém por perto que as separou.
O Bruno é o companheiro inseparável da Sagres. Nunca pensei que isto poderia vir a acontecer!
Gostaria que não se voltasse a repetir o que aconteceu com a Bolacha, mas sei que é um pedido impossível, porque tudo vai da consciência das pessoas… 
Bolacha obrigado por teres passado nas nossas vidas, ficarás sempre no nosso coração.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os marmoristas

Esta foto foi tirada numa oficina de mármores, talvez na primeira metade do Século XX. Como podem ver nessa altura os marmoristas trabalhavam com gravata (ou talvez a tenham colocado para a foto).
Nela está pelo menos uma pessoa que pertenceu ao Cadafaz, o 1º da direita em pé: José António Ferreira (avô de Maria Amélia Lopes).
Foto de Virgílio Lopes


terça-feira, 19 de outubro de 2010

18º Raide Paraíso Todo-o-Terreno

No fim-de-semana passado fomos até ao Cadafaz, aproveitamos para ir ver um dos troços do 18º Raide Paraíso Todo-o-Terreno, Pampilhosa da Serra/Góis para o Campeonato Nacional  Todo-Terreno, que passou perto do Cadafaz no domingo da parte de manhã. Eu e o meu marido fomos até à Pastagem ver algumas motos e quads, coloco algumas fotografias que tiramos:
























segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nova gerência na Tranca da Barriga

Foto retirada do site www.tvcoimbra.eu

No dia 23 de Outubro (próximo Sábado) vai reabrir o café restaurante Tranca da Barriga, na Cabreira, com nova gerência de Álvaro Martins (jovem do Cadafaz, já com experiência neste ramo). O restaurante irá servir almoços, jantares e petiscos.
Faça uma visita!

domingo, 17 de outubro de 2010

Programa da Festa de 2000

Recorte de Jornal com o programa das Festas do ano de 2000:

 Recorte de jornal do Varzeense, fornecido pela D. Arminda Silva

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Contestação

1783

Persiste a contestação de alguns agricultores de Colmeal e Cadafaz, sobre o pagamento de foros. O foral prevê o pagamento anual de 50 alqueires de pão na freguesia de Cadafaz e 32 alqueires na freguesia do Colmeal, e queixam-se que a repartição não tem sido justa. O assunto foi remetido ao Desembargo do Paço, para que se faça a devida justiça.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «A dinastia dos Lencastres 1658-1832 (No tempo do senhorio)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p. 108


1782/1783
“Em 1782/83, nas povoações de Cadafaz e Colmeal os agricultores resistiram colectivamente às exigências de maiores foros superiores aos determinados no foral, feitas pelos contratadores das rendas dos donatários Conde de Vila Nova.
- Cadafaz teria de passar a pagar anualmente 50 alqueires de pão e Colmeal 32, e os rendeiros passaram a exigir 459 alqueires sem que as terras de cultivo tivessem sido aumentadas.
- Os excessos de cobrança foram a ponto de um tal João Moniz, por não possuir um alqueire de pão, lhe ter sido feito pagar em dinheiro 440 reis e a Luiz Bráz 420 e a Manuel Simões 450 e a Sebastião Fróis 460 tudo no ano de 1782 em que o preço do trigo e do centeio não tinham atingido tais níveis.”

in Movimentos Populares Agrários em Portugal 1751/1807, Vol I pag.152/153. Dr. José Tengarinha

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As jugadas

1778
Alguns agricultores das freguesias de Colmeal e Cadafaz têm-se recusado a satisfazer as jugadas que lhes estão a ser exigidas pelo ouvidor, pedindo a intervenção do donatário. Alegam que, após o falecimento de um lavrador, os herdeiros, no seu conjunto, não deveriam pagar mais do que o previsto no foral, e que se deve atender à qualidade da terra. Além de outros abusos, que se estão a cometer.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «A dinastia dos Lencastres 1658-1832 (No tempo do senhorio)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, pp.107, 108



1777/1779
“Também nas freguesias de Colmeal e Cadafaz do Concelho de Góis os agricultores recusaram-se, apesar de ameaças e intimidações, a satisfazer excessivas e arbitrárias – jugadas - cobradas em cada triénio especialmente às pessoas mais pobres, e exigidas através dos feitores do donatário da Vila o Conde de Vila Nova”.

in Movimentos Populares Agrários em Portugal 1751/1807, Vol I pag.152/153. Dr. José Tengarinha

sábado, 9 de outubro de 2010

As senhoras

A foto representa 3 jovens dos anos 50/60, tirada no Santo António, pelos trajes devia ser dia de festa. 
Foto de Virgílio Lopes
Da esquerda para a direita: Deolinda Henriques (filha da Ti Júlia), Leopoldina Oliveira e Maria Silvina Martins.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Casa do Concelho de Góis - Arqueologia do Concelho de Góis

CASA DO CONCELHO DE GÓIS
- Conselho Regional -


Arqueologia
do
Concelho de Góis
 

Guardar o Passado

Olhando o Futuro

16 de Outubro de 2010

15:00



Programa


15H00 - Abertura

15H15 - Património Cultural no Município de Góis
(Dr.ª Ana Sá)

15H45 - Debate

16H00 - Um olhar diferente sobre o concelho e/ou a região de Góis
(Mestre João Simões)

16H30 - Debate

16H45 - Uma perspectiva sobre a transmissão da herança arqueológica: O caso de Góis
(Dr.ª Helena Moura)

17H15 - Debate

17H30 – Encerramento



Casa do Concelho de Góis
Rua de Santa Marta, nº 47, r/c Dtº
1150-293 LISBOA
Tel: 213 545 051
e-mail: casacgois@gmail.com



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Olhares XIX

Andorinhas:


Insectos:






quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

E Os Seus Retalhos Históricos – o Largo do Adro da Igreja e os Chafarizes

Em 1926, foi formada em Cadafaz uma Comissão Angariadora, cujo fim seria para custear as despesas com a construção de um chafariz (julga-se ser o primeiro) cujos elementos eram constituídos pelo então Padre António Marcelino desta paróquia, José Antunes Santos, José Simões Alves, José Maria e José Francisco Simões. Segundo doc. era composta de criaturas que mereciam muita consideração e estima.
Também em Lisboa foi formada outra comissão da qual faziam parte, João Martins Carneiro, Manuel Martins dos Santos, Luiz Martins Neves, Joaquim Santos e Manuel dos Santos.
Feita a planta e medição da nascente – Portos – até ao local onde este seria feito, no Adro e, verificados os custos, orçaria em 5.000$00 – o assunto assustou… pensava-se não ser preciso tanto. Mas com peditórios no Cadafaz em Lisboa, com o alerta que os ordenados eram baixos não seria possível aos conterrâneos contribuírem com grande importância. O certo é que o chafariz foi feito, encostado à parede da Igreja, junto às escadas da porta lateral. Doc. Trs.)
Porém, passados poucos anos, este foi retirado e construído outro em 1935, pela Liga de Melhoramentos da Freguesia de Cadafaz, ao cimo das escadas de Barroca, em mármore com duas bicas e pia.
Alguns anos depois (por obras no Largo e corte das arvores) este desapareceu e construíram um mais pequeno, encostado a uma das casinhas existentes, com um nicho de António, mas nem este lhe valeu e, em 2001, foi feito o alargamento do Adro, com demolição das restantes casas, e o chafariz dizia adeus e as suas peças depositadas ao pé do Calvário, até que a pouco e pouco foram desaparecendo. E aparece outro Fontenário embutido na grade de ferro de resguardo do largo.
Na mesma ocasião alguém decidiu fazer um em xisto, bem idealizado mas escondido, à porta da sacristia (ainda resiste).
Mas, as mudanças continuam e em 2009 tira-se a grade e Fontenário rebusca-se o que resta algures do chafariz de 1935, foi remodelado e transformado num chafariz e Monumento ao regionalismo da freguesia e colocado no local onde tinha sido feito anteriormente. – Será desta que Cadafaz entra no Livro do Guinness?...
Cadafaz, Setembro 2010
in O Varzeense de 30 de Setembro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dia Mundial dos Animais

Hoje é o Dia Mundial dos Animais, por isso vou falar dos cães que fizeram parte da vida dos cadafazenses.
Primeiro vou falar dos cães e gatos que pertenceram à minha família, que foram: o Zorro, foi o nosso primeiro cão, tinha o nome de uma personagem de ficção dos anos 70 que passava na televisão francesa, nessa altura. Também tivemos vários gatos, o último dos quais veio connosco de França e que se chamava Jolie. A Cadete uma pequena cadela, também veio de França connosco. O meu pai, com pena dela, porque estava fechada numa capoeira de pombos e comia milho como eles, comprou-a por 25 Francos e ofereceu-a à minha mãe como prenda de Natal, nos finais dos anos 70.

Cadete

Jolie
O meu irmão teve dois cães que se chamavam Bobi e Tareco.
Desde há um ano, temos uma cadela ao qual o meu filho baptizou-a de Bolacha, e tem feito companhia à minha mãe.
Bolacha
Lembro-me de vários cães que conheci no Cadafaz e que de certeza muitos se lembrarão deles ao lerem este post, muitos mais haveria para falar mas estes é que me recordo bem deles:
O Jarreta e o Scott da Fátima, o Stop da Cila, a Faísca da família Vidal, o Piloto da tia Ilda, estes são os mais antigos.
Mais recentes mas que também já desapareceram foram: a Vodka e o Rum (mãe e filho) do Rui Pina, a Matilde da Carla Oliveira.
Hoje em dia ainda à vários cães no Cadafaz que vivem todo o ano: o Leão da D. Isilda, o Boneco da D. Lucinda, o Bruno do Álvaro, a Sagres da família Pina, a Zara e Lucky do André.
 
Leão, foto de Armindo Neves 

Boneco, foto de Armindo Neves

Bruno
 
Sagres
E há os que vêm juntamente com os donos quando eles se deslocam ao Cadafaz, tais como o Baileys, a Yara e o Twister.
Quase de certeza temos alguma história passada com esses cães.
Lembro-me por exemplo do Jarreta, podíamos lhe fazer qualquer coisa que ele deixava fazer, já com o Scott era totalmente diferente, metia respeito. 
O Jarreta no meio do João Tomás, Fátima Neves, Cila Nunes e Carla Oliveira, criança por trás?, foto de Cila Nunes
Do Jarreta lembro-me de uma vez durante uma missa ele estar ao pé do dono, no Corro da igreja e alçar a pata para o gradeamento de madeira e o chichi vir parar cá em baixo logo em cima da Ti Júlia do Virgínio. Quem não se lembra da Ti Júlia? Será escusado dizer qual não foi o barulho que ela fez em plena missa.
A Matilde uma vez foi salva pelo meu marido, de uma morte por afogamento, na Piscina do Cadafaz. Um dia ao passar ao pé da piscina, o meu marido ouviu um barulho que vinha de lá, foi ver o que era e estava lá a Matilde aflita e já quase sem forças. Ele conseguiu tirá-la da água e ela logo de seguida desapareceu.

Matilde
 Não se esqueçam de tratar bem os animais!

Data da criação do Rancho Folclórico

1937
04 de Outubro – É criado o Rancho Folclórico de Danças e Cantares da Freguesia do Cadafaz, com sede na povoação do Cadafaz. É seu principal impulsionador, Maria Amélia Conceição de Almeida Afonso Neves Nunes, do Tarrastal.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «O Estado Novo 1926-1974 (No novo regime)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p.205



domingo, 3 de outubro de 2010

Levantamento do cisma da igreja e da Freguesia de Cadafaz

1926

03 de Outubro – Por decreto do bispo-conde de Coimbra, foi levantado o cisma a que a igreja e a freguesia de Cadafaz têm estado sujeitas, desde alguns anos. A reconciliação pública foi neste dia, com manifestações de alegria da população. O padre André de Almeida Freire vai exercer, provisoriamente, a paroquialidade da freguesia.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «O Estado Novo 1926-1974 (No novo regime)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, pp.196,197

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Outubro

Eu sou o Outubro,
O mês dos Outonos,
Engrosso as terras,
Proveito dos donos.

Alguns provérbios de Outubro:
- Com a vinha, em Outubro, come a cabra, engorda o boi e ganha o dono.
- Em Outubro recolhe tudo.
- Em Outubro sê prudente; guarda pão, guarda semente.
- Se as andorinhas partirem em Outubro, seca tudo.
- Em Outubro pega tudo.
- Logo que Outubro venha, procura lenha.
- Quando o Outubro for erveiro, guarda para Março o palheiro.
- Outubro chuvoso faz ano venturoso.
- Outubro quente, traz o Diabo no ventre.
- Outubro sisudo, recolhe tudo.
- Outubro suão: negaças de verão.
- Outubro: vaca para o palheiro e porco para o outeiro.
- Outubro nublado, Janeiro molhado.