domingo, 29 de maio de 2011

Olhares XXV

Olhares desta época:

















quinta-feira, 26 de maio de 2011

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

Cadafaz acabou… estas foram duas frases que há pouco tempo ouvi, ditas por alguém que não sendo natural ou residente nesta povoação, me pareceu ser conhecedor do passado e presente de Cadafaz.
Confesso, fiquei triste, embora também note isso, mas tento não crer nessa realidade dentro de poucos anos. O facto da diminuição de comunidade é realmente um dos grandes factores – mas isso passa-se em quase todas as aldeias e freguesias e deparamos com algumas ainda mais despovoadas que a nossa.
No entanto verificámos que continuam a ter voz requerendo os seus benefícios num conjunto de amizade e cooperação envolvendo todas as entidades adstritas, colectividades, associações, etc. (Veja-se as noticias nos nossos jornais regionais).
Pelo que também nós não podemos ficar à espera que esta aldeia se transforme numa tebaida. Creio pois que se os nossos jovens meditarem um pouco no futuro e no trabalho dos seus antepassados, em conjunto com os “velhos alicerces” que ainda existem pelo menos em Lisboa, esta povoação vai certamente continuar a resistir. Aliás ela continua a ser uma das grandes privilegiadas pela mãe natureza rica em bens materiais, arboricultura, água e outros proventos essenciais à humanidade. Infelizmente têm sido pouco aproveitados. Também tem esta povoação uma geração de jovens licenciados em várias áreas e isto é sem dúvida muito importante, mas também é necessário a formação e ocupação em outras actividades que deixaram quase de existir, tais como, sapateiros, carpinteiros, electricistas e porque não resineiros e cantoneiros que se dedicavam ao arranjo de pequenos estragos nas estradas ou bermas (deixando talvez de ser tão necessário a vinda de uma equipa e máquinas), felizmente ainda vão resistindo os nossos artificies de alvenaria. Porém, o fundamental para a sobrevivência do ser humano é a agricultura e onde param os nossos mesmo pequenos agricultores? Os idosos foram obrigados a guardar as alfaias e os jovens não sabem ou não lhes é dado incentivos para isso.
Não basta criar subsídios, sem que se verifique, quem, onde e como são empregues. Criaram-se empregos, é certo … como cortadores de ervas daninhas e silvados, passados pouco tempo, ei-las de novo viçosas.
Talvez que esse dispendido em pessoal e máquinas fosse mais aproveitado no cultivo de campos pelo menos nos mais produtivos e com acesso a água.
Parece que o Sr. Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural só agora verificou que Portugal tem cerca de 2 milhões de hectares de terra abandonada ou semi abandonada e diz que não pode continuar a ser desperdiçada. Mas de quem será a culpa? Possivelmente, uma parte será dos representantes de grandes ou pequenos centros ou pequenos centros deste país que se tem esquecido de verificar e conhecer o que se passa além do ecrã ou do seu gabinete.
E assim, um pouco por todo o lado, se foi formando um conjunto de desconhecimento ou mera ignorância em quase todos os sectores, com a qual, hoje nos vimos confrontados, como sendo um povo a que designam como sendo “lixo” e a receber repreensões de outros países. Quem diria? Que mais nos reservará o futuro?
Mas, a esperança deverá ser a última coisa a perder e, no que se refere a Cadafaz, vamos confiar na melhor hipótese – o futuro desta povoação está na mão dos jovens. Há pois que ajudá-los e incentivá-los na conservação e progresso da aldeia, tal como fizeram os seus antecessores.

Notícias religiosas
Realizaram-se, no Domingo de Ramos, as cerimónias da bênção de ramos, com procissão e missa: A cerimónia foi bastante participada e contou com a vinda de muitos fiéis da povoação e da freguesia.
No Domingo de Páscoa também houve a celebração de missa e procissão, seguindo-se a Visita Pascal, com muito acompanhamento. Mais uma vez, estamos muito gratos a quem se prontificou a continuar tão digna e antiga tradição.

Almoço de Angariação para as festas anuais
Teve lugar, na Casa de Convívio de Cadafaz, no dia 23 de Abril, um almoço convívio, servido e confeccionado pela “grande família dos Vidais”, visto que, este ano são eles os organizadores dos festejos anuais, a realizar em Agosto. Também é de agradecer a aquém, todos os anos, se vai prontificando para tal responsabilidade e trabalho. Pois, só assim é possível a confraternização com os amigos e familiares, vindo de férias.
in O Varzeense de 15 de Maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Televisão Digital Terrestre no Cadafaz

Nestes dias temos ouvido falar cada vez mais da nova Televisão Digital Terrestre,  chamaram-me à atenção para o que se vai passar com o Cadafaz, como em tudo que é telecomunicações continuamos prejudicados. Não iremos ter a cobertura via terrestre, visto que estamos numa zona de reduzida probabilidade de sinal, conforme informação no site da TDT TELECOM (http://tdt.telecom.pt/), somos informados que a cobertura será feita por via satélite (Direct to Home – DTH) como por exemplo a ZON, MEO e outros operadores fazem as transmissões para os clientes que têm equipamentos satélites.
Pesquisei como é que a transmissão é feita e o que é preciso, se bastava o descodificador e os custos. O Cadafaz e alguns locais do país vão ser prejudicados por este tipo de cobertura, relativamente aos custos, encontrei no blogue TDT-Portugal a seguinte informação e que me dá a pensar que talvez algumas pessoas idosas não irão ter televisão em casa, visto que por vezes as magras reformas são para medicação e mesmo assim as vezes o dinheiro não chega.
Transcrevo o que encontrei:

Assim, esta modalidade de recepção não estará acessível a todos, mas apenas e só para quem resida numa zona considerada sem cobertura terrestre pela PTC. O serviço em forma de kit de auto-instalação (TDT Complementar), terá um custo mínimo de 55 Euros, poderá ser adquirido em lojas específicas ou enviado por via postal e só será vendido mediante comprovativo de morada.
O kit de auto-instalação TDT SAT (TDT Complementar) é composto por:
·       1 receptor TDT satélite Zapper (sem gravação) c/ comando;
·       1 Cartão com acesso aos 4 canais (RTP1, RTP2, SIC e TVI) e RTP Madeira e RTP Açores para moradores nas ilhas;
·       Cabos;
O kit terá um custo de 55 Euros após o recebimento de uma comparticipação. Mas a PTC poderá cobrar um valor mais alto e posteriormente devolver o valor em excesso.  Caso seja necessário é possível adquirir receptores adicionais que custarão 96 Euros cada.  O serviço não terá facturação mensal (€0) e nem contrato com a PT. A instalação será da responsabilidade do cliente, mas poderá também ser realizada por agentes ou parceiros da PTC que cobrarão um valor máximo de 61 € (IVA incluído). A antena deverá ser orientada ao satélite Hispasat 30º Oeste, onde é emitido o serviço DTH MEO satélite.
Mas, levantam-se já algumas questões importantes como: o preço e o acesso ao serviço.
Se está determinado no título habilitante do Mux A que o acesso à recepção da TDT via satélite não poderá ficar mais caro para o telespectador que a recepção terrestre, então como é possível agora estabelecer um preço de 96 Euros por cada receptor adicional para a modalidade satélite? A maioria das habitações dispõem de mais de um televisor.  Recordo que  a PTC está obrigada a subsidiar, incluindo a mão-de-obra, equipamentos receptores terminais, antena e cablagem, os clientes das zonas não cobertas por radiodifusão digital terrestre para que estes não tenham qualquer acréscimo de custos, face aos utilizadores daquelas. Muitos telespectadores da TDT terrestre terão que suportar custos com a troca ou re-orientação da antena, mas praticamente todos os utilizadores da TDT via satélite terão mesmo que suportar esses custos.  Isto porque a instalação de uma antena parabólica está fora do alcance da maioria dos cidadãos e será ainda necessário pagar a um técnico
Recordo que a própria Anacom veio a público falar em receptores TDT a 35 Euros. Como é possível que se vá agora cobrar 96 Euros para cada receptor adicional para a recepção satélite? Mesmo considerando o preço médio dos receptores TDT para a recepção terrestre actualmente no mercado, que a PTC diz ser 75 Euros, existe uma diferença de preço substancial em relação a um receptor para a recepção da TDT terrestre.
Recordo que será necessário um receptor por cada televisor. Na grande maioria dos casos, será ainda necessário adicionar o custo da antena parabólica, que poderá rondar 30 € e a mão-de-obra.  Caso se opte por solicitar a instalação ao agente ou colaborador da PTC, o custo mínimo para receber a TDT via satélite poderá assim facilmente ultrapassar os 116 Euros (55+61). Mas, caso necessite de dois receptores o custo poderá ultrapassar os 200 Euros.
Obter o kit satélite também poderá não ser fácil. É que aparentemente, ao contrário do que faria supor, não virá um técnico a casa comprovar o sinal da TDT. Existirão inúmeras situações em que, em locais considerados com cobertura TDT ela não existirá. Poderá bastar um prédio ou uma árvore de maior porte a obstruir o sinal e a recepção da TDT por via terrestre será impossível.
Outra questão que poderá motivar o desagrado dos telespectadores mais exigentes prende-se com a diferença de qualidade das emissões. É que a qualidade de imagem dos quatro canais nacionais na TDT terrestre é actualmente superior à qualidade de imagem desses canais emitidos pelos serviços de televisão paga via satélite. A qualidade de imagem na TDT terrestre está salvaguardada, mas não é totalmente claro se a PTC está obrigada a manter o mesmo nível de qualidade na transmissão dos canais TDT via satélite.
Os utilizadores da TDT por satélite são também elegíveis para a atribuição de um subsídio para a compra do equipamento de recepção.
Recordo que a área total de cobertura dos emissores de TDT é inferior à área de cobertura da rede de emissores de televisão analógica. Cerca de 13% da população terá que recorrer à recepção dos canais TDT via satélite. Em relação à recepção da TDT terrestre, alerto mais uma vez, para a necessidade de comprovar a recepção no local. É a única forma segura de apurar se a recepção da TDT é ou não possível. Tenho-me deparado com diversas situações em que me dizem que não há sinal e quando vou verificar até há sinal relativamente forte. Aconselho a leitura dos posts problemas de recepção e como melhorar o sinal. Em caso de dificuldades contacte um profissional experiente.
3/05/2011:
O kit TDT Complementar terá um preço de 77 Euros e haverá um reembolso posterior de 22 Euros só para quem tenha direito ao subsídio e faça o respectivo pedido. A generalidade da população terá pois que pagar 77 Euros pelo primeiro receptor. 

in http://tdt-portugal.blogspot.com/2011/04/tdt-portugal-kit-satelite-complementar.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Internet na Junta de Freguesia


A junta de Freguesia de Cadafaz, já tem a Internet a funcionar nas suas instalações, quem quiser usufruir dela poderá se conectar por wireless com o seu computador portátil ou então utilizar um dos computadores que se encontram na sala. Para mais informações contacte o Sr. Presidente Casimiro Alves Vicente.   



No fim-de-semana da Páscoa reparei que a Junta de Freguesia já tinha uma caixa de correio.



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Falecimento


Faleceu no dia 8 de Maio a Srª Ermelinda de Almeida, o funeral realizou-se no dia 9 de Maio no Cadafaz.
À família enlutada os meus sentidos pêsames.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Festival de concertinas em Góis

O Grupo de Concertinas de Góis Sem Eira Nem Beira vai organizar o Festival de Concertinas em Góis no Largo do Pombal no próximo dia 29 de Maio.

Venha participar e assistir a esta festa da música tradicional portuguesa num dos locais mais bonitos do nosso país.

O programa será o seguinte:
11h Encontro dos Grupos junto aos Bombeiros Voluntários de Góis
11h30 Arruada pela rua principal do centro histórico de Góis

14h30 Início do Festival de Concertinas de Góis no Largo do Pombal
Actuação dos seguintes grupos:
- Grupo de Concertinas Sem Eira Nem Beira (Góis)
- Grupo de Concertinistas da Lousã
- Sónia - Concertinista da Lousã
- Grupo Sons e Suadelas de Arganil
- Grupo de Concertinas de Reboleiro (Trancoso)
- Tiago Neto e Paulo Fragoso (Lousã)
- Marcelo Francisco (Chã de Alvares)
- Grupo de Concertinas do Minho

Este evento tem o apoio da Câmara Municipal de Góis, ADIBER e Olegário & Fernandes, SA.

Apareça e divulgue o evento.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Olhares XXIV

Casas de arrecadação (parte 2):













quarta-feira, 11 de maio de 2011

O meu segundo blogue

Iniciei outro blogue que é dedicado só a fotografias que fui tirando ao longo dos anos.
Espero que também faça parte das vossas visitas, venham espreitá-lo:

http://omeualbumdefotografias.blogspot.com/

terça-feira, 10 de maio de 2011

Olhares XXIII

Casas de arrecadação (parte 1):

















quinta-feira, 5 de maio de 2011

Conclusão da construção do cemitério

1897

Foi concluído este ano a construção do cemitério de Cadafaz.

- Ramos, João Barreto Nogueira, «O Liberalismo 1832-1910 (No novo regime)» in O Concelho de Góis, Ensaio de Reconstituição da sua História, (do Século XII ao Século XXI), Cronologia do Poder e da Sociedade, Movimento Cidadãos por Góis, Outubro de 2009, p.167


NOTA: A primeira pessoa a ser sepultada no cemitério foi Joaquim Martins em 5 de Maio de 1896, natural do Braçal e morador no Corterredor. Informação retirada do site Etombo.  

terça-feira, 3 de maio de 2011

Falecimento

Faleceu no dia 29 de Abril o Sr. António Baptista de Almeida, o funeral foi dia 1 de Maio em Lisboa.
À família enlutada os meus sentidos pêsames.

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

Retalhos
Em 20/01/1963 foi apresentada, na sede da União Recreativa de Cadafaz, em Lisboa, a sua bandeira.
Para tal aquisição foi nomeada uma Comissão angariadora de fundos da qual fizeram parte as senhoras: Maria da Luz Martins dos Santos, Belmira de Jesus Paulo e Maria Lopes Serra, que se prontificaram a fazer o peditório, embora sabendo o sacrifício que tal missão lhes ia exigir, tais como, subir e descer escadas, percorrer ruas e avenidas, isto porque embora não faltassem, em alguns trajectos os transportes públicos, o dinheiro para os mesmos era insuficiente. Porém, o esforço foi bem sucedido e dos 194 donativos cujas importâncias iam de um escudo a cem escudos, conseguiram o total de 4461$50, pelo que foi feita uma bandeira para a sede de Lisboa e uma cópia para a sede em Cadafaz.
O que me leva a escrever este e outros retalhos é para que não sejam esquecidos ou sacrifícios e muito especialmente as pessoas que de uma maneira  ou de outra tudo faziam da melhor vontade e amizade.
Neste caso de aquisição ainda se encontra entre nós a D. Belmira Jesus Paulo, que recorda e nos conta como foi difícil combater o cansaço e levar a missão ao fim, no entanto, sente-se feliz por ter ajudado nesta e noutras ocasiões (recorde-se o caso dos piqueniques).
Certamente que hoje os nossos jovens progressistas pensam: - Isto só para angariar 22,30.75 euros? É verdade. Outros tempos.
in o Varzeense de 15 de Abril de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Maio


Provérbio de Maio:

Música, cor e alegria,
Capas e caras bonitas,
É com resumo final,
A alegre queima das fitas