terça-feira, 26 de maio de 2015

quinta-feira, 21 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

Um Roteiro da Nossa Aldeia - Cadafaz

Creio que uma grande parte das povoações rurais, não eram identificadas com placas· toponímicas, nas ruas quelhos ou becos. Apenas sendo conhecidas consoante a configuração do local, no Cimo ou no Fundo do Lugar, pelo nome do morador ou antepassado, como referência da profissão ou algo histórico como Torre, Adro, etc. A certeza porém é que tudo e todos eram conhecidos, quer do local habitacional como circunvizinho. Cadafaz não era exceção pelo que as ruas principais só passaram a estar identificadas após os Melhoramentos Rurais em 1940. A partir dessa data tem havido continuação com as placas alusivas aos Regionalistas Homenageados, graças ao preito de gratidão dos que lhes sucederam. E aqui será de salientar que passados 75 anos a povoação continua sem número de polícia nas habitações, o que tem dado a situações difíceis, na medida em que cada vez menos se encontra, alguém que dê informações.
Mas, regressando ao tema inicial e apenas como mera curiosidade tentarei fazer mentalmente um itinerário pelos nomes dos locais do Cadafaz que ainda conheci. Embora com saudade, sinto alguma felicidade por ter conhecido, inúmeras casas repletas de gente. Atualmente algumas habitações já não existem pela inclemência do tempo ou do Homem, mas também outras tem sido recuperadas e modificadas. Dos seis, Largos alguns foram ampliados é o caso do Largo do Adro, Santo António, Volta do Carro e Porta Clara. Vamos então ao restante passeio tendo como ponto de referência os Portos e o Largo de Santo António: Portos, Piçarras, QueiroaI, Covão, Cancelinha, o Gil, Largo da Eira, Torre do Relógio, Largo da Volta do Carro, Lombo, Quelho da Venta, Largo do Adro, Barroca Portal, Fundo, Cortinhal, Pireiras, Largo da Porta Clara, Largo dos Pátios, Largo de Santo António. Consta de uma rua principal e 4 secundárias, quanto aos acessos (quelhos) entre as habitações, são cerca de 20. Tendo sido recuperados, pelo falecido Presidente da Junta Virgílio Nunes dos Reis. NOTA: Como acima mencionei algumas destas ruas já estão identificadas. Quanto aos conjuntos habitacionais, designaríamos hoje nalguns casos como Bairros, no caso do Queiroal, Eira ou Fundo, cujas construções de um só piso e lojas com paredes largas de xisto e telhados de lousa, que nos fazem pensar onde e como se acomodavam as suas numerosas famílias. No entanto também existiam já grandes edificações com pátios (cerca de 11). E... se a minha agenda pessoal não me falha ainda conheci cerca de 60/65 casas habitadas a maior parte com o seu forno de cozer o pão de milho aliás próximo da povoação teria havido dois moinhos um dos quais ainda o vi a funcionar, tal com o Lagar de azeite nos Portos. Infelizmente nada nem ninguém os tentou preservar, antes pelo contrário. - Penso que os meus amigos Cadafazenses e leitores do nosso Mensageiro O VARZEENSE, me acompanharam neste pequeno mas histórico percurso onde as recordações são de um passado, não muito distante. Se acaso houve faltas, agradeço o vosso esclarecimento.
- Como final do meu artigo não poderei deixar no esquecimento uma agradável notícia até porque já são tão poucas e ... raras, Cadafaz já tem Fibra Ótica: - Sei que foi um precioso tempo de espera... Sei também que parte dos atuais residentes, não podem usufruir de tão moderna Tecnologia. Mas pensamos nos nossos Jovens, eles saberão beneficiar e aproveitar com responsabilidade, um tão valioso meio de informação e pesquisa.
Não sei qual ou quais as Entidades ou Amigos que intervieram na concretização deste benefício. Pelo que pessoalmente expresso os meus respeitosos agradecimentos.
Oxalá a rede móvel seja também uma realidade.

 in O Varzeense de 30 de Abril de 2015


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Foto antiga do Cadafaz

No post anterior, coloquei um texto do Sr. António Batista de Almeida no qual ele descrevia a sua impressão ao ver o Cadafaz pela primeira vez.
Penso que a foto de hoje, demonstra bem como o Sr. António viu o Cadafaz em junho de 1960.


Foto de Cila Nunes