O mês de Setembro é o mês da apanha das espigas de milho, das descapeladas, das debulhadas e da secagem, hoje poucas pessoas no Cadafaz o cultivam. Mas antigamente era altura de convívio ao serão, onde a aldeia juntava-se, um dia em casa de uma pessoa, no dia seguinte noutra casa, etc.
Para os mais jovens era uma festa, porque no fim do serão, os donos ofereciam figos, broa, aguardente e jeropiga, para quem quisesse comer e beber. Quando alguém encontrava uma espiga vermelha era tradição dar um abraço, os namorados aproveitavam essas alturas para dar o tão ansioso abraço.
Antigamente as espigas eram “malhadas” com um pau, para soltarem os grãos de milho, mas também havia quem tinha uma debulhadora. Esta máquina fazia o trabalho mais rápido e menos cansativo para as pessoas.
Antigamente as espigas eram “malhadas” com um pau, para soltarem os grãos de milho, mas também havia quem tinha uma debulhadora. Esta máquina fazia o trabalho mais rápido e menos cansativo para as pessoas.
O milho era depois estendido na Eira, do amanhecer até ao anoitecer, para secar. No fim do dia era erguido para o limpar, isto durante uns dias.
Com o milho já seco era colocado em arcas onde era guardado até ser utilizado para o consumo dos animais e para a moagem da farinha, para fazer o pão e a broa.
Com o milho já seco era colocado em arcas onde era guardado até ser utilizado para o consumo dos animais e para a moagem da farinha, para fazer o pão e a broa.



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Paula Santa Cruz