Ainda não consegui descobrir quando foi o Cadafaz dotado de Posto dos Correios, o que já deve ter sido há muitos anos, em 1916 já funcionava. O telefone foi instalado em 1939.
Nos anos 50 funcionava em casa do Sr. José da Carma, avô do José Martins Alves, quando este faleceu o posto Telegráfico foi mudado de local.
O Posto de Correios e Telefone foi transferido para casa do Sr. Carlos Simões (irmão do pai da Odete).
Entre 1950/1960, veio para casa do Jorge Alves, onde eu morava. Já nesta data com recepção de telegramas (Posto de Correio, Telegrafo e Telefone).
Era deste posto que se fazia a ligação do telefone para o Colmeal, a qual tinha um toque diferente, e tínhamos de mudar a cavilha. Durante alguns anos, embora eles já tivessem o posto de correios, as malas eram levantadas pelos nossos estafetas.
A recepção de telegramas era feita através de um telefonema da estação de Góis, sendo aqui necessário preencher o respectivo impresso e arranjar mensageiro para o ir entregar, aqui na freguesia, ou na freguesia do Colmeal.
O pagamento era feito conforme os kms (com uma taxa ridícula) chegava-se a pagar 2$50, para ir por exemplo: ao Sobral, ao Soito, etc.
Depois de 1960, ficou o Sr. José Henriques a tomar conta e daí passou para o Casimiro Gaspar, onde esteve alguns anos e acabou.
No meu tempo, não havia pagamento ao encarregado do P.C.T.F., apenas uma gratificação de 300$oo que os sócios da Liga faziam o favor de dar no fim do ano (acompanhado de uma caneta ou agenda, que dava muito jeito).
O giro dos estafetas era o seguinte:
9h: Levantar as malas do Correio do Cadafaz e Colmeal, em Góis, deixar aqui a de Cadafaz e seguir para o Colmeal.
De madrugada: Levantar a do Colmeal no Posto e passar por aqui para levar a de cá e seguir para Góis para trazer as outras, isto durante todos os dias da semana excepto ao Domingo.
Este serviço era feito por arrematação, cujo arrematante tinha 2 ou 3 pessoas a fazer o serviço.
Entre outros conheci como estafetas: José Simões Paulo (que fez este trabalho entre 1916 a 1960/61), Guilherme Simões Carneiro e Armando da Conceição.
Neste transporte incluía-se as encomendas postais que em épocas de Páscoa ou Natal eram imensas.
O giro dos Carteiros:
A distribuição do correio, também era feita a pé pelas povoações da Freguesia, um dia para a margem direita outro dia para a margem esquerda. No Cadafaz, o carteiro distribuía o correio, que tinha vindo nesse dia, sempre à tarde.
Foram vários os carteiros que por aqui passaram, recordo: José Maria, Álvaro Martins, Hipólito Brás Neves – estes do Cadafaz.
Quando o carteiro chegava a uma povoação era costume tocar sempre a corneta para avisar da sua chegada.
OBS: O encarregado do Posto Público tinha de estar sempre disponível quer de noite ou dia para atender o telefone e chamar as pessoas quando fosse o caso urgente, etc.
NOTA: Agradeço à D. Arminda por ter feito este artigo, a meu pedido, para o blogue.
Nos anos 50 funcionava em casa do Sr. José da Carma, avô do José Martins Alves, quando este faleceu o posto Telegráfico foi mudado de local.
O Posto de Correios e Telefone foi transferido para casa do Sr. Carlos Simões (irmão do pai da Odete).
Entre 1950/1960, veio para casa do Jorge Alves, onde eu morava. Já nesta data com recepção de telegramas (Posto de Correio, Telegrafo e Telefone).
Era deste posto que se fazia a ligação do telefone para o Colmeal, a qual tinha um toque diferente, e tínhamos de mudar a cavilha. Durante alguns anos, embora eles já tivessem o posto de correios, as malas eram levantadas pelos nossos estafetas.
A recepção de telegramas era feita através de um telefonema da estação de Góis, sendo aqui necessário preencher o respectivo impresso e arranjar mensageiro para o ir entregar, aqui na freguesia, ou na freguesia do Colmeal.
O pagamento era feito conforme os kms (com uma taxa ridícula) chegava-se a pagar 2$50, para ir por exemplo: ao Sobral, ao Soito, etc.
Depois de 1960, ficou o Sr. José Henriques a tomar conta e daí passou para o Casimiro Gaspar, onde esteve alguns anos e acabou.
No meu tempo, não havia pagamento ao encarregado do P.C.T.F., apenas uma gratificação de 300$oo que os sócios da Liga faziam o favor de dar no fim do ano (acompanhado de uma caneta ou agenda, que dava muito jeito).
O giro dos estafetas era o seguinte:
9h: Levantar as malas do Correio do Cadafaz e Colmeal, em Góis, deixar aqui a de Cadafaz e seguir para o Colmeal.
De madrugada: Levantar a do Colmeal no Posto e passar por aqui para levar a de cá e seguir para Góis para trazer as outras, isto durante todos os dias da semana excepto ao Domingo.
Este serviço era feito por arrematação, cujo arrematante tinha 2 ou 3 pessoas a fazer o serviço.
Entre outros conheci como estafetas: José Simões Paulo (que fez este trabalho entre 1916 a 1960/61), Guilherme Simões Carneiro e Armando da Conceição.
Neste transporte incluía-se as encomendas postais que em épocas de Páscoa ou Natal eram imensas.
O giro dos Carteiros:
A distribuição do correio, também era feita a pé pelas povoações da Freguesia, um dia para a margem direita outro dia para a margem esquerda. No Cadafaz, o carteiro distribuía o correio, que tinha vindo nesse dia, sempre à tarde.
Foram vários os carteiros que por aqui passaram, recordo: José Maria, Álvaro Martins, Hipólito Brás Neves – estes do Cadafaz.
Quando o carteiro chegava a uma povoação era costume tocar sempre a corneta para avisar da sua chegada.
OBS: O encarregado do Posto Público tinha de estar sempre disponível quer de noite ou dia para atender o telefone e chamar as pessoas quando fosse o caso urgente, etc.
NOTA: Agradeço à D. Arminda por ter feito este artigo, a meu pedido, para o blogue.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Agradeço a sua visita e o seu comentário.
Informo que comentários anónimos não serão publicados.
Paula Santa Cruz