As moças novas dos anos 40, iam ao rio da Ponte da Sandinha à hora do calor que chamavam hora de cesta, para buscar alqueire e meio de areia, para as obras que decorriam na igreja do Cadafaz. O valor desse serviço era de 15 tostões, não sei se era muito ou pouco nessa altura, mas tostões, soa-me a ser um valor irrisório para o trabalho efectuado.
Em Janeiro iam ao Barreiro (Vila Nova do Ceira) buscar laranjas, as quais eram vendidas pelo Bodo.
Com esse dinheiro, iam á loja do Ti Zé Tereso comprar tecido para fazer os lençóis para o enxoval.
História contada pela D. Arminda Jorge e a D. Isilda Martins
Olá, boa noite Paula. O seu template é muito giro. Cores lindas, as minhas preferidas, as de Outono :)
ResponderEliminarOlhe que 15 tostões em 1940 era algum dinheiro. Fomos sempre pobres ...
Fui procurar informação sobre reis e tostões e encontrei uma estória que lhe deixo para ir ler, se lhe aprouver, aí - http://www.oribatejo.pt/2010/06/regressem-os-reis/
A sua, é bem uma memória passada que adorei ler.
Graças às donas Armindas e às donas Isildas do nosso País.
Beijo.
Olá Guida,
ResponderEliminarFui espreitar a ligação que me recomendou, como o senhor escreveu, deveria ser muito engraçado pagarmos um simples café por 120.000 reis...
Bjs