sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Passaram vinte anos.

Quem conviveu com os avós de certeza que tem guardado muitas boas recordações deles. Só não conheci o meu avô materno, por ele ter morrido novo, as minhas avós morreram, com 13 dias de intervalo, há 30 anos, guardo delas muitas saudades. Do meu avô paterno, tinha um carrinho especial, por ter convivido mais tempo com ele, por passar algumas temporadas em nossa casa em França. Ainda hoje, muitas vezes me lembro dele, das brincadeiras que tinha com os netos, da paciência que ele tinha para nós… enfim, de muitas coisas que deixam saudades.
Fica aqui um texto, para homenagear o Ti Guilherme Domingos, que me foi enviado pela sua neta Dina.


Passaram vinte anos.
Nem consigo acreditar que passei todo este tempo da minha vida sem ti!
Quando te vi partir pensei que morria contigo, e parte de mim morreu.
Foi injusto e cruel perder alguém como tu.
Alguém que nos ama incondicionalmente.
Sem contrapartidas!
Disseram-me que foi um dos funerais mais cheios de sempre. Que pouca gente teve tantos amigos a dizer adeus.
Não sei!
Só sei que a chuva era demais.
Que fazia frio!
E que o meu peito rebentava de tristeza…
Achei que não era possível sorrir depois de te ver partir…mas hoje vinte anos depois sei que é!
Já vi partir outra parte da minha alma e também não morri…
Vivo com memórias do que me deram e sei que respiro o bom que aprendi convosco.
Contigo meu querido avô, de quem eu jamais me poderei esquecer.
Por todas as coisas que aprendi, mas acima de tudo por todas as coisas que senti…
Vinte anos sem ti, mas a viver a pensar em ti e com orgulho de ser a neta do Guilherme Domingos, bem haja e até um dia.

Dina Azevedo

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Paula Santa Cruz