quinta-feira, 24 de março de 2011

Folhas Soltas de Cadafaz por A.Silva

Desde que iniciei os meus artigos, decidi não utilizar a imprensa para casos insignificantes, histórias da carochinha ou adulações imerecidas.
Pelo que, tenho procurado assuntos mais ou menos relevantes e alertar situações menos benéficas aos residentes e não só, que em pleno séc. XXI ainda se nos deparam com alguma assiduidade, e que nem sequer dignificam os responsáveis desta comunidade (algumas já alertadas pessoalmente).  
Tento também que sejam memorizadas figuras que de alguma forma deram o seu contributo em prol desta povoação e dos que ainda resistentes, mas que por razões várias não podem ajudar ou não lhes convém ter voz activa, mas compreende-se…
Também tenho procurado dados históricos diversos e valiosos graças, aos que meritoriamente tem dedicado a vida à investigação do passado.
Claro que, nem todos os Cadafazenses são fãs dos meus temas e por tal razão hoje para finalizar recorri à Musa Inspiradora:

Sobre um artigo difuso,
Pleno de galimatias.
Apenas foi relevado,
Com tantas senhorias.

Até as pedras choraram,
Com tanta lealdade,
Alertaram-se os feitos
Repletos de vaidade.

No segredo dos Deuses
Tudo estava guardado.
Surgiram as opiniões,
Ficou tudo arreliado.

Falta de comunicações!
Só pode ser engano.
Após tanto esforço,
Feito durante todo o ano.

Rede móvel Internet,
Há quanto prometidos.
Para quê em Cadafaz…
Os senhores estão servidos.

Se faltam as verbas,
Causa admiração…
Será que este feito,
Não dá inauguração.

Mas só sabem criticar,
E nada mais fazer.
Verbal definição
De quem cala p’ra comer.

Com esta motividade,
Hoje o que nos resta…
Uma grande saudade,
E tudo o que não presta.

Ter a memória curta…
É decerto uma vantagem.
Um modo de esquecer,
Esta triste passagem.

CADAFAZ antigamente…
A luz eram candeias.
Hoje faz sinais de fumo,
A comunicar com as aldeias…

Cadafaz, Março de 2011
in O Varzeense de 15 de Março de 2011

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Paula Santa Cruz